Espera-se que o premiê indiano proponha criar o centro na cúpula da Índia e países insulares do Pacífico que se realizará nesta sexta-feira (21).
Rajiv Nayan, especialista da defesa e cientista do Instituto para os Estudos e Analises da Defesa, considera:
“As ilhas de Fiji são muito importantes do ponto de vista estratégico, mas isto não significa que a Índia pretenda concorrer com os EUA, China ou outros países na exploração espacial. A Índia não faz isso nem só para os seus próprios interesses, mas também para ter a oportunidade de apoiar outros países. Por exemplo, a Índia está preparada para conceder dados dos satélites sobre a mudança climática aos países do Pacífico”.
Durante dez anos os EUA, Rússia, Japão e China planejam realizar mais de 40 missões espaciais; a Índia também tenta aderir à “corrida” e a Rússia a apoia. Assim, em 12 de agosto o departamento para exploração do espaço do Parlamento indiano e a Agência Espacial Federal da Rússia (Roscosmos) firmaram um memorando de entendimento. Conforme o acordo, a Rússia prestará apoio à Índia no lançamento de satélites, busca por planetas novos e melhora de sistemas espaciais, o que favorece o desenvolvimento do programa espacial indiano.