Opinião: Coreia do Norte está apenas respondendo ameaças da Coreia do Sul

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O decreto para a total prontidão do exército da Coreia do Sul foi determinado ainda na semana passada, por isso as ações da Coreia do Norte são medidas de resposta. Quem opina é o pesquisador chefe do Centro de Estudos Coreanos do Instituto de Estudos do Extremo Oriente da Academia de Ciências da Rússia, Konstantin Asmolov.

O exército popular coreano recebeu ordens do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, na manhã desta sexta-feira para que as forças de combates estejam de total prontidão para disparar a ofensiva tática.

"O decreto para a total prontidão do exército da Coreia do Sul foi dado há cerca de uma semana, por isso não é necessário apresentar a atual notícia como algo repentino do lado da Coreia do Norte. Esta é a fase de um ruim agravamento, que está ligado, por um lado, com o contínuo exercício entre os EUA e a Coreia do Sul, que conta com mais de 50 mil soldados que praticou operações ofensivas no território da Coreia do Norte. Por outro lado, com a crise que começou depois que dois soldados sul-coreanos foram feridos em uma mina na zona desmilitarizada", disse o especialista.

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Na última quinta-feira, militares sul-coreanos lançaram dezenas de projéteis além da fronteira com a Coreia do Norte, em resposta a supostos ataques do país vizinho. Os norte-coreanos haviam ameaçado anteriormente atacar alto-falantes instalados por Seul próximos à fronteira entre os dois países, os quais transmitem mensagens contra o regime de Pyongyang. 

A península coreana se encontra tecnicamente em estado de guerram visto que Guerra da Coreia de 1950-1953 terminou com a assinatura de um armistício, e não um tratado de paz. As relações entre a Coreia do Norte e Coreia do Sul deterioram-se drasticamente em 2010, após um submarino norte-coreano ter afundado uma corveta sul-coreana, o ROKS Cheonan, resultando na morte de 46 marinheiros. Ainda em 2010, a Coreia do Norte disparou vários tiros de artilharia contra a ilha de Yeonpyeong, matando dois militares e dois civis sul-coreanos.

 

 

 

 

 

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