Sessenta anos depois da tentativa frustrada de organizar uma união de defesa europeia, a questão parece ganhar cada vez mais destaque nos meios políticos do continente, sobretudo na Alemanha, onde a ideia tem o apoio do partido da chanceler Angela Merkel, o CDU.
Segundo o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, a principal razão para o assunto chamar novamente a atenção das autoridades do bloco europeu é a deterioração das relações entre a Rússia e o Ocidente, assim como o perigoso desenvolvimento da situação ucraniana.
A fim de evitar que a ideia fique apenas no papel mais uma vez, um grupo de parlamentares da União Democrata-Cristã apresentou ao governo um plano de dez pontos para ser analisado e implementado pelo país e pelos demais membros da União Europeia. A proposta foi recebida com entusiasmo em Berlim, mas as autoridades federais deixaram claro que a questão deve ser tratada como um objetivo de longo prazo, já que há muitos fatores envolvidos.