“Nesta questão surge uma contradição perante nós. Uma aproximação civilizada exige ajudar estas pessoas. Por outro lado, os nossos recursos são limitados”.
Niinistö também questiona se o sistema de Schengen pode aguentar tais viragens dos acontecimentos.
“A livre circulação não pode ser incontrolável”, sublinhou o presidente.
O presidente apelou para uma discussão aberta sobre a migração e os refugiados. Niinistö também apelou para que o desenvolvimento do nacionalismo nos países da Europa seja controlado.
“Entre os que chegam à Europa, infelizmente, há pessoas com más intenções. Isto não pode ser negado, embora muitos não queiram ouvir isso”.
Segundo manifestou o presidente finlandês, a Europa tem em frente um longo período de dúvidas e riscos.
Segundo a Frontex, Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas, em 2015, 340 milhares de refugiados atingiram as fronteiras da UE, enquanto em 2014, no total havia 280 mil. A maioria dos migrantes é oriunda da Síria e Afeganistão que chegaram à Grécia através da Turquia na tentativa de escapar aos conflitos que alastram pelo Oriente Médio e pelo Norte da África.