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Renan Calheiros diz que aprovação de Rodrigo Janot demonstrou isenção do Senado

© Lula Marques/ Fotos Públicas / Acessar o banco de imagensRodrigo Janot, procurador-geral da República (PGR)
Rodrigo Janot, procurador-geral da República (PGR) - Sputnik Brasil
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Após mais de 10 horas de sabatina na Comissão de Constituição e Justiça, em Brasília, o plenário do Senado aprovou com 59 votos a favor e 12 contrários e uma abstenção, a recondução de Rodrigo Janot ao cargo de Procurador-Geral da República.

Após anunciar o resultado na noite da última quarta-feira (26), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB — AL), conversou rapidamente com a imprensa e afirmou que a Casa agiu com isenção no processo.

“Nós cumprimos o calendário, que era a única maneira de o Senado demonstrar isenção absoluta na recondução do procurador-geral da República. É evidente que era preciso garantir o debate na sabatina, dar para os lados o mesmo tempo para a resposta, mas apreciar rapidamente, que foi um compromisso público que assumimos”.

Antes de começar a sabatina, Renan Calheiros já tinha dito que os senadores demostrariam isenção, analisando com normalidade e responsabilidade a indicação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pela Presidenta Dilma Rousseff, para mais dois anos de mandato na chefia do Ministério Público.

Na semana passada, o presidente do Senado já tinha dito que mesmo em meio aos pedidos de investigação de parlamentares na Operação Lava Jato, a qual o procurador investigava, ele tinha assumido o compromisso de realizar a votação na Comissão de Constituição e Justiça e no plenário no mesmo dia.  

Durante a sabatina, Rodrigo Janot defendeu a manutenção da parceria do Ministério Público com os três Poderes e respondeu a diversas questões, como a atuação do Ministério Público Federal nas investigações das pedaladas fiscais do governo e o caso Swissleaks, mas o foco do debate com os senadores foi a Operação Lava-Jato, sobre a qual ele fez questão de ressaltar que não há possibilidade de acordos para livrar os políticos acusados.

“Eu nego veementemente a possibilidade de qualquer acordo que possa interferir nas investigações. Todos são iguais perante a lei. Pau que dá em Chico, dá em Francisco, como diz na nossa terra”.

Dos 13 membros que integravam a Comissão de Constituição e Justiça do Senado, 10 parlamentares estão sendo investigados na operação Lava-Jato.

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