O texto, escrito por um ex-funcionário do serviço de imigração, identificado como Egor Putilov, chama a atenção para as facilidades concedidas aos supostos refugiados da Síria, que passam por um processo mais rápido do que os enfrentados por cidadãos de outros países e, em momento algum, são questionados sobre a possibilidade de ligação com grupos extremistas.
Segundo Putilov, os refugiados sírios seriam submetidos a uma entrevista de, no máximo, uma hora e meia, enquanto os de outras nacionalidades seriam interrogados por, pelo menos, duas horas e meia. Além disso, durante a conversa, os funcionários suecos não se concentrariam em questões de segurança, procurando apenas se informar sobre se o pedido de asilo estaria em conformidade com a Convenção de Genebra sobre os refugiados.
Recentemente, alguns órgãos de mídia internacionais informaram que o Estado Islâmico estaria infiltrando militantes entre os refugiados sírios a caminho de países da Europa.
Desde o início do ano, mais de 45 mil pessoas chegaram à Suécia com status de refugiados, segundo dados não oficiais divulgados pela imprensa.