O ex-chanceler alemão Gerhard Schroder em um artigo no jornal Welt am Sonntag afirmou:
“A Europa não pode separar-se dos migrantes através de uma nova ‘cortina de ferro’; há que apoiá-los, integrá-los e, ao mesmo tempo, criar perspectivas em seus países de origem”, disse.
Schroder advertiu que na Alemanha se observa um processo de envelhecimento da população e que, por isso, “a imigração é necessária para o nosso sistema social; sem ela não podemos pagar aposentadorias no futuro”.
O ex-chanceler acrescentou que a agenda 2020 deve incluir a elaboração de uma “política moderna de imigração”.
A secretária de Estado britânica para os Assuntos Internos, Theresa May, também criticou este domingo (30) o "falido" sistema de imigração da União Europeia e escreveu na publicação The Sunday Times:
"Se queremos controlar a imigração – e reduzi-la até dezenas de milhares – devemos tomar várias decisões importantes."
May também opinou que um imigrante deve ter uma vaga de trabalho à espera para entrar no país.
Esta semana, o Escritório Nacional de Estatísticas do Reino Unido revelou que o saldo migratório positivo de longo prazo (diferença entre os estrangeiros que entram e os que saem do Reino Unido durante um ano, desde março de 2014) no país atingiu um recorde de 330 mil pessoas.
A Organização Internacional para as Migrações informou que, desde o início do ano, mais de 2.500 pessoas morreram ao atravessar o Mediterrâneo rumo à Europa.