Altos funcionários da UE exigem alterar política migratória

© AFP 2023 / TOBIAS SCHWARZUma criança imigrante em frente da Secretaria de Estado da Saúde e Assuntos Sociais (LAGeSo) em Berlim. 25 de agosto de 2015.
Uma criança imigrante em frente da Secretaria de Estado da Saúde e Assuntos Sociais (LAGeSo) em Berlim. 25 de agosto de 2015. - Sputnik Brasil
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Enquanto o continente europeu vive a maior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial, vários políticos expressam a opinião de que a política de imigração da União Europeia deve ser alterada.

O ex-chanceler alemão Gerhard Schroder em um artigo no jornal Welt am Sonntag afirmou:

 “A Europa não pode separar-se dos migrantes através de uma nova ‘cortina de ferro’; há que apoiá-los, integrá-los e, ao mesmo tempo, criar perspectivas em seus países de origem”, disse.

Schroder advertiu que na Alemanha se observa um processo de envelhecimento da população e que, por isso, “a imigração é necessária para o nosso sistema social; sem ela não podemos pagar aposentadorias no futuro”.

O ex-chanceler acrescentou que a agenda 2020 deve incluir a elaboração de uma “política moderna de imigração”.

A secretária de Estado britânica para os Assuntos Internos, Theresa May, também criticou este domingo (30) o "falido" sistema de imigração da União Europeia e escreveu na publicação The Sunday Times:

"Se queremos controlar a imigração – e reduzi-la até dezenas de milhares – devemos tomar várias decisões importantes."

May também opinou que um imigrante deve ter uma vaga de trabalho à espera para entrar no país.

Esta semana, o Escritório Nacional de Estatísticas do Reino Unido revelou que o saldo migratório positivo de longo prazo (diferença entre os estrangeiros que entram e os que saem do Reino Unido durante um ano, desde março de 2014) no país atingiu um recorde de 330 mil pessoas.

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A responsável criticou “o sistema falido de imigração na UE” por falta de um eficiente controle fronteiriço. Isso levou a um tal fluxo de pessoas à procura de trabalho e benefícios no Reino Unido. 

A Organização Internacional para as Migrações informou que, desde o início do ano, mais de 2.500 pessoas morreram ao atravessar o Mediterrâneo rumo à Europa.

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