A declaração foi feita durante um encontro com os seus partidários no sábado (29) na província de Champagne-Ardennes, no nordeste da França.
“Agimos como tolos privando o país do mercado russo ao apoiar a política de sanções imprudentes decretada pela UE… Um verdadeiro presidente da França cancelaria imediatamente todas as sanções”, disse.
Em julho do ano passado, a UE e os Estados Unidos aplicaram sanções contra certos indivíduos e empresas da Rússia, como resultado de uma suposta participação russa no conflito ucraniano. Moscou, por sua vez, tem repetidamente refutado tais acusações, afirmando possuir interesse numa resolução rápida e pacífica do conflito no país vizinho.
Em seguida, foram implementadas medidas restritivas em relação a setores inteiros da economia russa. Em resposta, a Rússia restringiu a importação de produtos alimentares dos países que impuseram as sanções.
Em junho do ano corrente, a UE estendeu as sanções até 31 de janeiro de 2016 e a Rússia respondeu com o prolongamento do embargo alimentar.
Enquanto os políticos europeus continuam a retórica contra a Rússia, diversos economistas já têm declarado que as sanções prejudicam a economia da própria União Europeia e que esta sofre perdas significativas.