"O grupo jihadista Estado Islâmico, ou EI, executou 91 pessoas entre 29 de julho e este sábado (30), em várias províncias sírias… Das 91 vítimas, 32 eram civis, incluindo duas mulheres, 39 combatentes, 11 rebeldes e pelo menos nove soldados", disse o Observatório Sírio de Direitos Humanos em um comunicado no seu site.
De acordo com a agência de monitoramento de direitos humanos, as pessoas foram executadas por supostamente terem ofendido a religião islâmica, colaborando com organizações estrangeiras e com a coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico, praticando bruxaria e trabalhando para o governo da Síria.
O EI é um violento grupo militante extremista religioso, que vem colocando inúmeros territórios sob seu controle no Iraque e Síria desde 2014. O grupo jihadista tem executado várias pessoas nestes países, assim como nos Estados vizinhos. Atualmente uma coalizão internacional liderada pelos EUA tenta, com pouco sucesso, uma contra-ofensiva sobre o grupo.
Dentre as violações cometidas pelo grupo figuram desde a execução de civis e combatentes em julgamentos sumários, até a destruição de sítios arqueológicos milenares nos territórios conquistados.