Nas suas palavras, todos os processos visando à regulação da crise serão continuados e estão sendo conduzidos com base nos acordos de Minsk.
"Nós acordamos que as próximas conversações serão feitas no "formato de Normandia" [Rússia, Ucrânia, França e Alemanha], que o trabalho do grupo de contato trilateral será realizado junto aos representantes das autointituladas repúblicas de Donetsk e Lugansk, eu diria com separatistas, com enfoque no tema das eleições locais" – disse a chanceler.
Segundo ela, o documento de Minsk diz que as eleições na Ucrânia devem ser realizadas segundo leis ucranianas e normas do Gabinete para Instituições Democráticas e Direitos Humanos da OSCE.
Em 12 de fevereiro negociadores internacionais conseguiram assinar em Minsk um acordo sobre o cessar-fogo e a retirada de armamentos pesados do conflito, bem como incluir alterações na Constituição da Ucrânia sobre a descentralização do poder e a consolidação de um estatuto especial para "algumas localidades das regiões de Donetsk e Lugansk".
Representantes de Donetsk e Lugansk, no entanto, têm repetidamente declarado que Kiev viola os acordos.