Antes da reunião vai ser realizada uma série de encontros dos grupos de trabalho para debater a situação na Líbia, onde as exportações de petróleo das regiões sob controle dos rebeldes fizeram com que fossem impostas sanções contra o país, inclusive o embargo de armas a Tripoli.
A ONU deverá prolongar o mandato da missão das forças de manutenção de paz na Líbia, que expira em 15 de setembro.
A agenda inclui ainda a guerra na Síria e a investigação internacional do uso de armas químicas neste país.
Os militantes do Estado Islâmico terão usado armas químicas no Iraque e a Rússia considera que é necessário realizar uma investigação semelhante à realizada pela equipe da ONU na Síria.
O Conselho de Segurança da ONU também vai prestar atenção à situação no Oriente Médio e aos recentes acontecimentos nas Colinas de Golã.
Os membros do Conselho de Segurança tomarão conhecimento dos trabalhos do Centro Regional de Diplomacia Preventiva na Ásia Central da ONU (UNRCCA, na sigla inglesa).
O centro foi estabelecido pelo Conselho de Segurança da ONU em 2007 para prevenir a crescente ameaça do terrorismo internacional e tráfico de drogas no Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão.
Em Setembro, será apresentado no CS da ONU um relatório sobre a observação pelo Irã das disposições do Plano de Ação Conjunto que Teerã assinou com os P5+1 (5 membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e a Alemanha) e a União Europeia em Viena em julho.
A situação no Afeganistão, Libéria e Sudão também vão ser discutidas.
A presidência no Conselho de Segurança da ONU tem um caráter rotativo. Todos os meses, a presidência é alternada entre os 15 membros do conselho, por ordem alfabética. A Rússia vai passar a presidência à Espanha em 1 de outubro.