Para ela, a assunto dos refugiados, cujo número na Europa aumentou em 80% somente no primeiro semestre desse ano, é crucial para o futuro UE.
“Se nós não conseguirmos chegar a um acordo sobre uma repartição justa dos refugiados, então, obviamente, para muitos, a questão da zona de Schengen estará novamente incluída na pauta do dia” – disse Merkel.
Anteriormente o ministério das Relações Exteriores da Alemanha informou que este ano a Alemanha espera receber até 800 mil refugiados e migrantes, quatro vezes mais do que em 2014.
As autoridades alemãs já declararam ser necessário desenvolver um sistema de quotas para a distribuição de refugiados por todos os países do bloco, já que a Alemanha, sozinha, não estaria apta a receber uma grande quantidade de pessoas em seu território.
Esse esquema de quotas para acomodar e realojar migrantes ilegais e refugiados de países da África e do Oriente Médio, apresentado oficialmente pela Comissão Europeia, foi rejeitados pelos líderes da UE em junho deste ano, ficando os ministério do Interior de cada país responsáveis pela adesão voluntária ao programa.