“Todo o mundo acompanha de perto o desenvolvimento da situação na Moldávia”, disse Dmitry Peskov respondendo a uma pergunta se Vladimir Putin está a par dos últimos acontecimentos na capital moldava, Chisinau.
O representante do Kremlin não concretizou se o chefe de Estado planeia fazer alguma declaração a esse respeito.
Chisinau foi palco, no passado domingo, de protestos com a participação do movimento Demnitate si Adevar (Dignidade e Verdade, DA) e do partido Casa Noastra — Moldova (Nossa Casa é a Moldávia).
Ativistas do DA organizaram um comício junto à sede do governo.
Segundo o Ministério do Interior moldavo, a manifestação reuniu cerca de 40.000, ao passo que os organizadores falam de mais de 100.000 participantes.
Os manifestantes reivindicavam uma reunião com o presidente Nicolae Timofti e com o presidente do Parlamento, Andrian Candu, mas estes recusaram-se a receber os manifestantes, tendo prometido começar o diálogo esta semana.
O premiê moldavo Valeriu Strelet, após se reunir no domingo com representantes do DA, recebeu um documento com as exigências dos manifestantes, que incluem a realização de eleições legislativas antecipadas (em vez das marcadas para março de 2016), a criação de condições para eleições livres, a demissão do presidente e a escolha de um novo chefe de Estado através de eleições gerais.