Nos últimos tempos a política migratória da Dinamarca foi endurecida. Por exemplo, foi apresentada uma proposta de obrigar os refugiados que recebem subsídios a trabalhar.
Segundo o canal dinamarquês TV2, muitos refugiados querem entrar na Suécia antes de ser feita a datiloscopia (impressões digitais) e serem registrados como refugiados que buscam asilo na Dinamarca.
A Alemanha também não é atraente para os "infortunados".
"Compraram bilhetes até a Suécia e fugiram quando vieram a saber que podem ser enviados para a Alemanha ", disse um repórter dinamarquês.
Está claro porque nenhum país pode ser comparável com a Suécia, um paraíso para os refugiados.
Tanto como as autoridades húngaras e austríacas, a polícia dinamarquesa não está interessada em receber refugiados e deixá-los no país. Ao invés disso, a Dinamarca prefere permitir-lhes sair do país rumo à Suécia, onde as condições sociais são praticamente ideais. A polícia dinamarquesa afirmou que não vai usar a força contra refugiados em fuga.
A Suécia só tem de se preparar para acolher a nova onda de refugiados, os que não querem trabalhar no país que os abrigou. Segundo o jornal sueco Dagens Nyheter (DN), só no fim do domingo o serviço migratório de cidade de Malmo já acolheu cerca de 70 destes "infortunados exigentes".
A Suécia recebeu este ano 80 mil migrantes e refugiados, enquanto a população do país é de 9,7 milhões. Esta é a maior proporção entre os migrantes e locais em toda a União Europeia. Alguns especialistas acreditam que a atual crise humanitária relacionada com o influxo de migrantes ilegais na Europa é a pior desde a Segunda Guerra Mundial.