Moscou chama atenção para “as tonalidades cada vez mais agressivas” da UE com o objetivo de falsificar a história da Segunda Guerra Mundial.
“A mentira aberta é autorizada por Bruxelas ao mais alto nível”, notaram diplomatas russos.
“O jogo perigoso iniciado por Bruxelas pode provocar novas ameaças no futuro. As tentativas de refazer a memória de povos inteiros podem levar ao renascimento na Europa de novos focos de ideologia extremista agressiva e empurrar para um novo derramamento de sangue e destruição. Na Europa, especialmente no Báltico e na Ucrânia, o nazismo já ‘levanta a cabeça’ e, tal como no passado, ameaça os povos destes países e os seus vizinhos”.
Entretanto, as autoridades da União Europeia fazem de conta “que não acontece nada de especial”. Assim, os países da UE se abstêm na votação na Assembleia Geral da ONU da resolução para lutar contra a glorificação do nazismo. Tais países como os EUA, Canadá e Ucrânia votam contra este documento, que é apoiado pela maioria dos membros da organização.
“O silêncio e a inação criminosa são inaceitáveis, ao mesmo tempo que a verdade histórica é falsificada e o neonazismo é praticado”, se diz no comentário.