Segundo a lei, o presidente tem de começar a analisar a petição no prazo de três dias. Depois, tem 10 dias para tomar uma decisão.
A petição foi divulgada no site oficial da administração de Poroshenko em 1 de setembro. São necessárias 25 mil assinaturas, recolhidas durante três meses ou menos, para a petição ser considerada pelo presidente.
Mais cedo, Saakashvili disse que não ia considerar a hipótese de se tornar primeiro-ministro.
De acordo com o site, os residentes ucranianos podem enviar petições online ao presidente. Anteriormente, as petições enviadas à administração presidencial nunca haviam recolhido o número necessário de assinaturas.
Se uma petição online for considerada razoável, esta pode ser implementada pelo presidente. O presidente pode submeter ao parlamento determinados projetos-lei para resolver problemas mencionados na petição.
Na semana passada, o primeiro-ministro ucraniano Arseny Yatsenyuk e o governador de Odessa Mikhail Saakashvili protagonizaram um escândalo. Saakashvili acusou Yatsenyuk de travar as reformas e apoiar os interesses dos oligarcas. Yatsenyuk desmentiu as palavras de Saakashvili, considerando-as falsas e infundadas.