"Eu acho que eu poderia e deveria ter feito um trabalho melhor ao responder estas questões antes. Eu realmente talvez não tenha me dado conta da necessidade de fazer isso", disse Clinton para o canal de televisão ABC News. "O que eu fiz era permitido. Mas, em retrospecto, olhando para trás agora, mesmo sendo permitido, eu deveria ter usado duas contas. Uma para e-mails pessoais e outra para e-mails de trabalho. Iso foi um erro. Eu sinto muito por isso. Eu assumo a responsabilidade", declarou.
Este foi o último e mais claro indicador de que Clinton, a principal pré-candidata à presidência dos Estados Unidos do Partido Democrata, decidiu ajustar sua caminhada em meio a uma queda nas pesquisas de intenção de voto e uma onda de criticas sobre sua decisão de usar exclusivamente uma conta de e-mail pessoal no Departamento de Estado e a maneira como lidou com a questão.
Os assessores de Clinton veem a questão do e-mail como uma distração que está impedindo suas outras mensagens de chegarem ao público. Entretanto, essa tarefa pode ser difícil. As investigações do caso estão em andamento em diversos comitês do Congresso e em duas frentes independentes e ela está programada para testemunhar em um painel da Câmara em outubro.
Além disso, o Departamento de Estado está liberando uma nova leva de seus e-mails todos os meses, pelo menos até o final do ano.
Clinton enfrentou questões sobre se assuntos secretos foram enviados através de servidores privados. Sua campanha afirma que nenhum dos e-mails tinham segredos de Estado no momento em que foram enviados.