Em entrevista à agência Sputnik, o vice-chanceler afirmou que “a cooperação em muitos âmbitos possui obstáculos por conta das diretrizes que a marcam a linha política dos EUA em relação à Rússia”.
Segundo Riabkov, atualmente a Rússia e os Estados Unidos “apenas debatem como agir contra o Estado Islâmico”. Neste contexto, ele classificou como “deficiente” a política da coalizão antijihadista liderada pelos EUA, pois não pressupõe a cooperação com os governos dos países onde atua, como a Síria.
"Os Estados Unidos se recusaram de saída a estabelecer contatos com Damasco, por exemplo. Como, nestas condições, pode-se dizer que a coalizão anti-EI é universal?", frisou Ryabkov.
As relações entre a Rússia e o Ocidente deterioraram-se por conta da situação na Ucrânia. Em julho do ano passado, a UE e os Estados Unidos aplicaram sanções pontuais contra certos indivíduos e empresas da Rússia. Em seguida, foram implementadas medidas restritivas setores inteiros da economia russa. Em resposta, a Rússia restringiu a importação de produtos alimentares de países que impuseram as sanções. Moscou tem afirmado repetidamente que não tem interferência no conflito interno ucraniano e possui interesse na resolução pacífica do confronto.