“Não posso especificar onde cada um deles se encontra após ter deixado este pódio”, acrescentou.
Ele explicou o Departamento de Defesa “teria preocupações” se qualquer dos combatentes treinados pelos EUA se juntasse às fileiras de grupos como Frente al-Nusra, afiliado da al-Qaeda na Síria.
O programa dos EUA que foi desenhado para treinar 5.400 rebeldes sírios moderados para combater o Estado islâmico mas, até o momento, somente treinou 54 combatentes oposicionistas, segundo diz o Departamento de Defesa.
Pelo menos uma dezena deles teriam sido capturados, mas posteriormente foram libertados pela Frente al-Nusra em julho, enquanto outros supostamente foram mortos ou desapareceram.
Cook disse que o programa não atingiu as expetativas do governo em termos da sua eficácia e, consequentemente, está a ser alvo de “perguntas duras”.
“Tiramos lições disso, continuamos a tirar lições e iremos continuar a ir para a frente com este programa”, sublinhou o porta-voz do Departamento de Defesa.
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Além disso, os EUA lideram uma coalizão de 62 nações que está realizando ataques aéreos contra as posições do Estado Islâmico na Síria desde setembro de 2014. Porém, a atividade da coalizão não está sendo coordenada com as autoridades sírias o que gera muitas críticas, por exemplo, por parte da Rússia.
A guerra civil na Síria se estende desde 2011 e já causou a morte de mais de 230 mil pessoas, segundo os dados da ONU. O governo sírio luta contra vários grupos rebeldes e organizações militares, incluindo a Frente al-Nusra e o grupo terrorista Estado Islâmico. No entanto, o Ocidente não quer considerar o presidente da Síria, Bashar Assad, como um aliado na luta contra o grupo terrorista.
O grupo terrorista Estado Islâmico, anteriormente designado por Estado Islâmico do Iraque e do Levante, foi criado e, inicialmente, operava principalmente na Síria, onde seus militantes lutaram contra as forças do governo. Posteriormente, aproveitando o descontentamento dos sunitas iraquianos com as políticas de Bagdá, o Estado Islâmico lançou um ataque maciço em províncias do norte e noroeste do Iraque e ocupou um vasto território. No final de junho de 2014, o grupo anunciou a criação de um "califado islâmico" nos territórios sob seu controle no Iraque e na Síria.