Apenas durante 12 de 60 dias em que foram feitos testes neste ano, não era recomendável entrar no mar em alguma parte da orla de Copacabana.
O estudo assinado por Tânia Braga, chefe de Sustentabilidade, Acessibilidade e Legado do Comitê Organizador dos Jogos de 2016, relata que oito vezes, entre 31 de julho e 17 de agosto, foram colhidas amostras em quatro pontos da praia de Copacabana. O documento publicado pela Fina mostra os resultados para enterococcus (gênero de bactéria) e coliformes fecais.
Considerando as recomendações do INEA, o ponto de observação em frente ao Hotel Sofitel foi declarado não apropriado para banho durante 10 dias, de 60 observados em 2015. Destes, foram cinco dias entre 19 de março e 6 de abril, além de 5 de fevereiro, 11 e 25 de junho e de 23 a 27 de julho. Nos outros três pontos de coleta, em 180 observações, apenas quatro amostras apontaram que as águas não eram recomendáveis para banho.
O relatório mostra ainda uma melhora na qualidade da água das praias do Rio quando a análise é anual. Arpoador, Praia do Diabo, Copacabana, Leme e Praia Vermelha tiveram avaliação "ótima" em 2014. Isso indica que nelas, em 80% ou mais do tempo, a taxa de coliformes não passou de 250 por mililitro, enquanto de enterococcus não passou de 25.