Portugal preferiu não se manifestar sobre a implementação das medidas de ajuste fiscal anunciadas na segunda-feira, 14, pelo governo, nem sobre a possibilidade de outras agências retirarem o selo de bom pagador do Brasil. "Eu não vou especular sobre as decisões das outras agências", disse o presidente da Febraban.
Hoje, a Federação disse, em nota, que entende que as medidas anunciadas pelo governo refletem o seu compromisso em promover o equilíbrio fiscal, condição indispensável para abrir caminho à retomada do "desejado" crescimento da economia do País e que compreende a necessidade de complementar o corte das despesas com medidas temporárias de aumento de tributos. E acrescentou que o corte de despesas em R$ 26 bilhões emite uma sinalização importante para o restabelecimento da confiança dos agentes econômicos e a retomada futura dos investimentos, mas que o caráter temporário da CPMF deveria ser combinado com alíquotas declinantes ano a ano para reduzir os efeitos distorcivos da taxação sobre a intermediação financeira.