“Nesta etapa temos mais de 300 inquirições de famílias, cerca de 380. Mas os números finais serão muito mais altos. Trata-se de milhares de pessoas desaparecidas”, disse.
“Receio que seja só o início de um trabalho muito longo. Eu digo isso não por causa das peculiaridades da Ucrânia, mas sim por causa da especificidade deste tema – pessoas desaparecidas. É uma das atividades tradicionais do CICV. E nós sabemos que, logo que ela começa, irá durar muitos anos. Nós ainda fazemos este trabalho nos Bálcãs, mesmo 20 anos depois do fim do conflito”, sublinhou Cobraz.
As hostilidades no leste da Ucrânia começaram em meados de abril de 2014. Segundo os últimos dados da ONU, o conflito levou as vidas de 7.962 pessoas e mais 17.811 pessoas ficaram feridas.
Falando do processo de troca de prisioneiros, Corbaz manifestou prontidão de cooperar neste sentido. Segundo as palavras dele, o Comitê também espera receber permissão de visitar prisioneiros de guerra nos territórios das autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e de Lugansk.
“Nós queremos receber acesso aos presos, assim como participar de troca de prisioneiros. Se os lados interessados pensarem que é útil, estamos ao serviço deles”, declarou.