Para o ano que vem, a expectativa da OCDE também é de uma piora do cenário econômico do país: a expectativa passou de uma alta de 1,1% para uma queda de 0,7%. Em 2014, o PIB brasileiro subiu apenas 0,1%.
No entanto, além da recessão no Brasil, a OCDE reviu para baixo o crescimento em países desenvolvidos como o Canadá, reduzindo de 1,5% para 1,1% suas estimativas. A baixa no preço do petróleo, do carvão e dos metais é um dos fatores associados à desaceleração da economia canadense.
No caso dos países europeus, a organização considera que a retomada do crescimento é “decepcionante” e projeta um crescimento de 1,6% em 2015 e de 1,9% em 2016, para a região. Japão também deve ter baixo desempenho, com uma previsão de crescimento de 0,6% em 2015 e 1,2% em 2016.
Já os Estados Unidos parecem consolidar as perspectivas de crescimento e devem chegar aos 2,4% em 2015 e a 2,6% em 2016, impulsionados pelo crescimento dos empregos e do consumo das famílias.
Nesse cenário, a OCDE projeta para a economia mundial um crescimento de 3,0% este ano, 0,1% a menos que previsão anterior. Sediada em Paris, a organização reúne 34 países detentores das economias mais ricas do mundo e é sucessora da Organização para a Cooperação Econômica Europeia. O Brasil não faz parte da OCDE como país-membro, mas tem relações de cooperação com a entidade, informou Agência Brasil.