"O número de oito mortos aumentou. Agora se somam mais duas pessoas. A primeira havia sido dada por desaparecida. A segunda faleceu vítima do tsunami. Agora a lista tem 10 pessoas" – declarou à imprensa o ministro do Interior do Chile Jorge Burgos, segundo infomou o jornal El Mercurio.
Enquanto isso, a presidenta Michelle Bachelet se dirigiu para o local da catástrofe após liderar uma reunião em La Moneda com alguns de seus ministros para discutir a crise da zona afetada. "As medidas foram tomadas de maneira oportuna, e houve uma retirada das pessoas bastante rápida", afirmou.
— Gobierno de Chile (@GobiernodeChile) 17 сентября 2015
O Escritório Nacional de Emergência do Chile (Onemi) decidiu levantar por completo o alerta de tsunami emitido na véspera em toda a costa chilena, mas ampliou a zona declarada de catástrofe na região de Coquimbo, ao Norte de Santiago, que foi a mais afetada do país.
— RT (@RT_com) 17 сентября 2015
O terremoto foi registrado na quarta-feira, 16, às 19h45 do horário local (mesmo de Brasília). O Centro Nacional de Sismologia da Universidade do Chile estabeleceu que a magnitude do tremor foi de 7,9 e que seu epicentro se deu no mar, a pouco mais de 10 km da costa e a 11 quilômetros de profundidade. Já o Serviço Geológico dos EUA definiu a magnitude em 8,3 pontos.
O tremor provocou ondas de até 4 metros e meio no litoral da cidade de Coquimbo e fez com que mais de um milhão de pessoas tivessem que deixar suas casas. Na manhã de hoje cerca de 100 mil famílias ainda continuavam sem luz.
Foi o terremoto mais forte registrado até agora este ano, segundo revelou o jornal La Tercera. O sismo chegou a ser sentido em cidades do Estado de São Paulo. Segundo o Consulado-Geral do Brasil em Santiago, que acompanha de perto a situação, não há, até o momento, notícia de cidadãos brasileiros entre as vítimas.