O vencedor das eleições de domingo deve precisar do apoio de dois partidos menores para formar uma coalizão de governo, de acordo com cinco pesquisas de intenção de voto publicadas na tarde de sexta-feira, que sugerem que Tsipras fez avanços tardios e está à frente por uma margem pequena de votos.
"A oportunidade que vocês têm adiante é voltar para o passado ou continuar lutando juntos. Voltar para o passado significa retornar a um curso de 40 anos que empilhou dívidas sobre os gregos", disse, marcando o final de uma campanha de quatro semanas.
Tsipras descartou a possibilidade de formar uma grande coalizão com Vangelis Meimarakis, do partido conservador Nova Democracia — apesar do comprometimento dos dois candidatos a implementar o novo acordo de resgate internacional de 86 bilhões de euros.
Meimarakis corre por fora da disputa, mas ganhou destaque ao obter o voto dos indecisos — fazendeiros, mulheres e residentes de sua ilha natal, Creta — com a mensagem de que não se pode confiar em Tsipras, após ele ter abandonado sua plataforma anti-acordo de resgate.
Ao suavizar acusações anteriores, Tsipras indicou que pode trabalhar com o partido socialista PASOK e o de centro Potami, como possíveis parceiros.
"Nosso objetivo é conseguir uma maioria no governo. Mas mesmo se não conseguirmos a maioria, nós teremos um governo na primeira etapa de consultas", disse Tsipras ao canal de televisão Antenna, nesta sexta-feira.