Uma selfie deixou de ser um passatempo seguro, escreve a edição norte-americana Mashable.
O número de mortos, como resultado de tentativas fracassadas de fazer uma selfie, em 2015 atingiu 12 pessoas, enquanto só 8 pessoas morreram de ataques de tubarões, de acordo com a estatística.
A edição enumera também as principais circunstâncias em que as tentativas de tirar uma foto de si mesmo levaram as consequências trágicas.
Em quatro casos, a causa da morte foi uma queda, como foi no caso de um turista japonês de 66 anos de idade, que caiu das escadas do Taj Mahal. Em segundo lugar, entre as causas de morte estão ferimentos sofridos devido a aproximação perigosa de trens.
A edição também ressalta que, devido ao risco, em alguns parques e reservas naturais foram proibidas as selfies com animais em pano de fundo.
A edição também dá o exemplo positivo de um folheto, lançado na Rússia, que dá recomendações como tirar selfies segura e recusar fotos com armas nas mãos, em locais perigosos ou com animais perigosos, perto de trens, e assim por diante.
Tirar selfie pode ser sinal de doença mental
O termo "selfie" foi eleito como "Palavra do Ano de 2013" pelo Dicionário Oxford. Define-se como "uma fotografia que alguém tira de si mesmo, tipicamente com smartphone ou webcam. Os especialistas dizem que tirar selfies pode ser um sinal de perturbação mental. Uma pesquisa conduzida na Universidade Estadual de Ohio apontou que os homens que publicam muitos autorretratos nas redes sociais podem apresentar sinais de narcisismo e psicopatia. De acordo com os especialistas, duas em cada três pessoas que tiram selfie sofrem de uma perturbação chamada Transtorno Dismórfico Corporal. Segundo as pesquisas, os resultados não significam, necessariamente, que quem posta muitas fotos de si mesmo seja narcisista e psicopata. Os dados analisados estão dentro da normalidade de comportamento social, apesar de ultrapassarem os níveis médios dessas características para a maioria das pessoas.