Em um anúncio histórico, o mandatário e os rebeldes, encabeçados pelo seu líder máximo, Rodrigo Londoño Echeverri, o Timochenko, anunciaram um acordo para reparar as vítimas de um conflito de mais de 50 anos. O plano prevê ainda a submissão a julgamento de guerrilheiros e militares que cometeram delitos de guerra.
O acordo inclui a reparação das vítimas, o castigo para os atores implicados no conflito, a criação de uma Comissão da Verdade que investigue os delitos cometidos e de uma jurisdição especial para a paz, que investigará crimes cometidos e sancionará suas responsabilidades.
Além disso, ficou acertado que não vai haver anistia para os autores de crimes contra a humanidade.
O anúncio foi feito em Havana, onde representantes do governo e da guerrilha mantém negociações há quase três anos.