O exagerado aumento nos EUA promovido pelo laboratório Turing para o medicamento usado no combate à toxoplasmose gerou reclamações dos usuários e órgãos da área de saúde, que pediram em carta que a empresa reconsidere a decisão sobre o remédio que é vendido há 62 anos.
O presidente da companhia, Martin Shkreli, prometeu estudar uma diminuição, mas informou que o aumento era necessário para o Daraprim ser rentável. A Turing obteve os direitos para produzir o medicamento em agosto.
No Brasil, o remédio é fabricado pela Farmoquímica. O gerente de produtos do laboratório, Fernando Martins, garantiu que a empresa não pretende majorar o preço. Ele explicou que qualquer elevação de valor precisa da aprovação da Câmara de Resolução do Mercado de Medicamentos e que o Daraprim é encontrado nas farmácias, em média, a R$ 7, portanto, abaixo do máximo permitido.