OTAN pretende responder às capacidades reforçadas da Rússia

© REUTERS / Maxim ShemetovDa esquerda para a direita: corveta Steregushchy, contratorpedeiro Nastoichivy e fragata Admiral Gorshkov estão ancorados na base da frota russa em Baltiysk na região de Kaliningrado, na Rússia. 19 de julho de 2015.
Da esquerda para a direita: corveta Steregushchy, contratorpedeiro Nastoichivy e fragata Admiral Gorshkov estão ancorados na base da frota russa em Baltiysk na região de Kaliningrado, na Rússia. 19 de julho de 2015. - Sputnik Brasil
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A ministra da Defesa da Noruega, Ine Eriksen Soreide, disse que a OTAN responderá às capacidades marítimas crescentes da Rússia reforçando as suas próprias instalações de defesa.

A declaração foi feita durante a conferência do Conselho Atlântico sobre o futuro da OTAN.

“Uma área que requer mais atenção são os desafios crescentes no domínio marítimo… A OTAN não deve ceder na esfera marítima”, disse Soreide na quinta-feira (25).

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Na quarta-feira (24), a ministra norueguesa se reuniu com o secretário de Defesa estadunidense, Ashton Carter, para discutir a “criação das verdadeiras capacidades marítimas dos aliados”.

Segundo Soreide, esta tarefa será o assunto principal na agenda da Cúpula da OTAN em Varsóvia, prevista para julho de 2016.

Depois de ter revisto a sua estratégia de defesa no fim de 2014, a Rússia começou a pagar mais atenção às suas capacidades marítimas, realizando com sucesso exercícios navais no Ártico, nos mares Báltico, Negro e Mediterrâneo durante o último ano.

A Rússia também mantém focados o desenvolvimento e a instalação de material bélico de superfície e submarinos de alta precisão e fogo de longo alcance.

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Segundo Soreide, as capacidades reforçadas da Rússia preocupam a OTAN, que “hipoteticamente pode enfrentar uma ameaça renovada para os canais de comunicação marítima por todo o oceano Atlântico”, apresentando o desafio que “provoca preocupação de toda a Europa e dos Estados Unidos”.

Recentemente as capacidades da OTAN de demonstrar o seu poder marítimo diminuíram devido à redução das despesas de defesa entre os países membros.

Em junho a OTAN informou sobre a queda de 1,5% no orçamento de defesa da aliança em 2015 que é um pouco menos comparando com a queda de 4% em 2014.

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