A declaração foi feita durante a conferência do Conselho Atlântico sobre o futuro da OTAN.
“Uma área que requer mais atenção são os desafios crescentes no domínio marítimo… A OTAN não deve ceder na esfera marítima”, disse Soreide na quinta-feira (25).
Segundo Soreide, esta tarefa será o assunto principal na agenda da Cúpula da OTAN em Varsóvia, prevista para julho de 2016.
Depois de ter revisto a sua estratégia de defesa no fim de 2014, a Rússia começou a pagar mais atenção às suas capacidades marítimas, realizando com sucesso exercícios navais no Ártico, nos mares Báltico, Negro e Mediterrâneo durante o último ano.
A Rússia também mantém focados o desenvolvimento e a instalação de material bélico de superfície e submarinos de alta precisão e fogo de longo alcance.
Recentemente as capacidades da OTAN de demonstrar o seu poder marítimo diminuíram devido à redução das despesas de defesa entre os países membros.
Em junho a OTAN informou sobre a queda de 1,5% no orçamento de defesa da aliança em 2015 que é um pouco menos comparando com a queda de 4% em 2014.