Enquanto as imagens foram tiradas em julho, a NASA baixou e editou-as somente agora. Estas fotos mostram o Plutão de forma nunca vista antes.
As fotos foram tiradas pela Câmera Visual Multiespectral de Imagens (MVIC, na sigla inglesa) da Novos Horizontes, capaz de capturar ondas não percebidas pelo olho humano.

“Muitas partes do relevo têm a sua cor distinta que revela os detalhes geológicos e climatológicos que os cientistas só começaram a decifrar”, diz-se no site da NASA.
Segundo a agência, a imagem mostra detalhes e cores numa escala de 1,2 km.
Uma particularidade esquisita que cientistas ainda não podem explicar é uma faixa de montanhas que são parecidas com pele de serpente.
“É uma parte do relevo única e desconcertante que se estende por centenas de milhas”, disse o cientista de projeto William McKinnon.
“Parece mais com uma casca de árvore ou escama de dragão que com uma formação geológica. Levará algum tempo para explicar isso. Se calhar é uma combinação de forças tectônicas internas e sublimação do gelo tendo em conta a luz do sol fraca que atinge Plutão”.
Uma outra parte de relevo estranha é uma pequena faixa de montanhas que se estenderam no meio das planícies geladas do platô Sputnik.


“Não estamos seguros porque isso é assim, mas uma coisa legal é que a Novos Horizontes tem a capacidade de criar magníficos mapas compostos da superfície de Plutão e isso é importante para entender a forma enigmática de que funciona Plutão”.
A nave Novos Horizontes foi lançada ao espaço em 2006 e viajou por 9 anos antes de atingir Plutão. Agora está dirigindo para fora do sistema solar.