“Se a Rússia aprová-las (eleições), será uma descarada violação dos Acordos de Minsk. Deveria ser acompanhada de medidas correspondentes, que podem ser a expansão ou algum outro instrumento nas mãos da comunidade internacional para motivar a Rússia a voltar à mesa de negociações”, disse Poroshenko em uma entrevista a canais de TV ucranianos.
As autoridades das repúblicas seguidamente afirmam que realizariam as eleições apesar da agenda do governo ucraniano.
Os Acordos de Minsk, que tinham como objetivo a reconciliação ucraniana e foram assinados tanto por Kiev quanto pelas milícias de Donbass em fevereiro, estipularam a inclusão de emendas constitucionais que concederiam mais autonomia às regiões de Donetsk e Lugansk.
De acordo com os termos do que foi assinado, tanto as reformas constitucionais com o objetivo de descentralizar o poder na Ucrânia quanto as eleições em Donbass devem ser realizadas até o fim de 2015.