O líder bielorrusso começou o seu discurso na 70ª sessão da Assembleia Geral da ONU com palavras de preocupação por o mundo estar dividido:
“É triste que o aumento das ameaças globais não tenha uma resposta adequada. Ainda não conseguimos reestabelecer aquele equilíbrio de forças que foi perdido depois do colapso da União Soviética. Não há equilíbrio de forças, não há paz, não há estabilidade. É uma crise de sistema”.
“A crise ucraniana… se não acabarmos com o derramamento de sangue na Europa, a matança de pessoas pertencentes a povos irmãos, se deixarmos que haja escalada deste conflito, todo o mundo civilizado terá muito a temer”.
Em meados de abril de 2014, a Ucrânia deu início a uma operação militar para reprimir de forma violenta os ânimos independentistas das regiões de Donetsk e Lugansk, no sudeste do país.
Além disso, Aleksandr Lukashenko comentou a guerra civil na Síria, apelando ao Ocidente para parar de intervir nos assuntos internos de outros Estados. O presidente deu os exemplos das tentativas falhadas de estabelecer a democracia no Iraque, Tunísia e Líbia.
“Senhores, será que não é bastante? Não, estão destruindo a Síria. Para que mataram pessoas, para que derrubam o presidente atual? Apenas por que ele não lhes agradou?” perguntou indignado o líder bielorrusso.