Nas suas declarações de sábado (26) o enviado especial sírio também sublinhou que a atual crise migratória na Europa, que levou à fuga de milhares de sírios, "é o resultado da abordagem errada de certos países".
"Certos países introduziram sanções econômicas unilaterais contra setores importantes da economia síria, tais como o setor financeiro, de investimentos e o energético, que causam sérios danos à Síria e ao desenvolvimento do país."
Desde o início da guerra, os EUA e os seus aliados apoiaram a oposição moderada da Síria e a renúncia do presidente atual, Bashar Assad. Enquanto isso, Washington e os aliados não só mantiveram, mas também ampliaram as sanções contra a economia síria, que estão em vigor já por mais de uma década.
Como resultado da situação no país, milhares de sírios deixam o país, juntamente com pessoas de outras regiões que estão fugindo das guerras em África e no Oriente Médio. De acordo com a Comissão Europeia, desde o início do ano mais de 500 mil refugiados e imigrantes conseguiram chegar ao bloco europeu.