Segundo ele, a Síria é um lugar de "desastre total e desordem". "E nós estamos prestando ajuda a essa desordem", disse Trump em entrevista à CNN. De acordo com ele, lutando ao mesmo tempo contra o EI e contra o regime do presidente sírio Bashar Assad, os EUA "impedem o EI de caçar Assad".
"A Rússia está lá, ela está do lado de Assad, e a Rússia quer se livrar do EI não menos do que nós queremos e talvez ainda mais, porque eles não querem que o EI vá para a Rússia. Por que devemos atacar o EI e depois Assad? Deixem eles (Assad e o EI) combater uns com os outros, e ficamos com o que resta. Mas o que é mais importante é deixar a Rússia combater o EI, se ela quiser lutar contra eles. Deixem os (russos) combater na Síria e no Iraque", disse Trump.
O bilionário estadunidense cometeu um lapso falando que, na sua opinião, os EUA não devem combater o Estado Islâmico. Mas logo depois corrigiu-se:
"Eu não preciso do EI. Eles são o maior mal, eles cortam cabeças, afogam as pessoas e as torturam. Eles são bandidos. Mas proponho que a Rússia combata os terroristas, que a Rússia trate do EI", disse Trump.
Em geral, de acordo com Trump, "Assad parece um pouco melhor do que a outra parte (Estado Islâmico)".
"Parece que a Rússia gosta muito de Assad. Deixem-nos tratar do EI e lutar contra eles", concluiu Trump.
Ele também criticou o programa dos EUA de treinamento da oposição "moderada" síria.