Segundo o acordo que a Ucrânia, Rússia e Comissão Europeia rubricaram em Bruxelas em 25 de setembro, a empresa Naftogaz ucraniana comprará somente dois bilhões de metros cúbicos de gás com 500 milhões de dólares que foram creditados pela UE.
A parte russa, no entanto, prevê que esta quantidade de gás possa ser insuficiente por causa do inverno frio, considerando que a Ucrânia precisa de 5-7 bilhões de metros cúbicos de gás.
«Estes assuntos não estão sendo discutidos. Como vocês sabem, a partir de 16 de junho a Gazprom passou ao regime de pré-pagamento de acordo com o contrato atual e agora, tomando em conta a situação, o Gazprom fornece gás somente nos volumes pagos com antecedência. Não se pode falar da concessão nem de créditos, nem de adiantamentos”, disse o ministro.
Além disso, o ministro rejeitou o mecanismo de pagamento através da compensação por conta do valor que a Rússia paga pelo trânsito do gás à Europa através da Ucrânia.