Algumas semanas atrás, a coalizão liderada pelos Estados Unidos quase chegou a um acordo sobre o estabelecimento de zonas de exclusão aérea, com o objetivo principal de evitar que o presidente sírio, Bashar Assad utilize a aviação. Segundo a publicação, citando fontes militares e diplomáticas da coalizão liderada pelos Estados Unidos, o acordo foi baseado nas propostas da Jordânia e da Turquia, que foram apresentadas no início deste ano.
“O principal motivo para o acordo seria uma atenção renovada sobre a Síria e a necessidade de alcançar uma resolução política sobre esta questão – o que, como pensamos, poderia ser feito através da criação da zona de exclusão aérea”, diz a fonte diplomática.
A Rússia iniciou sua ofensiva aérea contra as posições do Estado Islâmico na Síria na quarta-feira (30) em resposta a um pedido oficial de ajuda militar apresentado por Damasco. Ataques lançados pelos caças Su-34, Su-24M e Su-25 já destruíram uma série de alvos objetos da infraestrutura do Estado Islâmico e danificaram significativamente a rede de comendo dos militantes.
O embaixador sírio na Rússia, Riad Haddad, confirmou que foram realizados ataques aéreos do exército sírio, apoiados pelas forças aeroespaciais russas, contra organizações terroristas armados, e não fações da oposição política ou civis.