“Se for aberto fogo na zona da operação antiterrorista, o processo de retirada será suspenso. Se no território da operação antiterrorista representantes da missão de vigilância da OSCE não tiverem acesso a algumas posições e setores (se trata, primeiramente, da outra parte do conflito) o processo de retirada também será suspenso”, disse Seleznev ao canal televisivo 112 Ucrânia.
Antes, Kiev tinha dito que iria começar a retirada do equipamento só depois das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk o fazerem. As autoridades de Lugansk iniciaram a retirada dos armamentos da linha da frente no sábado (3). Donetsk deve fazer o mesmo dentro de 15 dias.
A retirada das armas é uma das disposições dos Acordos de Minsk, que são o principal documento internacional regulador do processo da pacificação na Ucrânia.
No entanto, por enquanto todas as tentativas da retirada resultaram em violações e confrontos locais. Tal já aconteceu perto de Donetsk em 6 de junho, quando o povoado de Marinka foi atacado pelo exército ucraniano, cujo comando alegou provocação por parte das milícias.