Ao ser perguntada sobre a possibilidade da presença de talibãs no hospital, o que teria causado o ataque, a líder da organização negou tal hipótese.
“Era um hospital neutro, que foi cercado por uma grade e vigiado. No interior, havia apenas pacientes e funcionários. Independente das histórias que se conte, era um hospital em atividade, onde pessoas feridas eram tratadas. E de acordo com a Convenção de Genebra para a Proteção das Vítimas de Guerra, qualquer hospital durante o período de guerra deve ter as condições para funcionar. Portanto, esta é apenas uma desculpa, não é verdade”.
“Além disso, mesmo se fosse verdade, não se pode bombardear um hospital. Por isso, não faz sentido nenhum”, acrescentou.
Segundo Meini Nikolai, no hospital todo paciente é um paciente, e todos são tratados. “Nenhum paciente está armado e nós não olhamos para o que são as pessoas, pois se uma pessoa está ferida, ela pode se tratar no hospital. E isso também consta na Convenção de Genebra".