Os EUA não vão compartilhar com a Rússia informações sobre a luta contra o Estado Islâmico porque os dois países têm metas opostas na Síria, afirmou nesta quarta-feira o porta-voz do Departamento de Estado americano, John Kirby.
"Não sei como compartilhar inteligência quando você não têm um objetivo em comum", disse Kirby em encontro com jornalistas.
O porta-voz alegou que a maioria dos ataques aéreos russos — "mais do que 90%" — tinham como objetivo atingir alvos que não eram do Estado Islâmico e foram conduzidos em territórios que não são controlados pelo grupo terrorista.
Kirby, contudo, reconheceu que o governo americano não tinha detalhes concretos sobre os alvos dos bombardeios russos.
"Não sei como compartilhar inteligência quando você não têm um objetivo em comum", disse Kirby em encontro com jornalistas.
O porta-voz alegou que a maioria dos ataques aéreos russos — "mais do que 90%" — tinham como objetivo atingir alvos que não eram do Estado Islâmico e foram conduzidos em territórios que não são controlados pelo grupo terrorista.
Kirby, contudo, reconheceu que o governo americano não tinha detalhes concretos sobre os alvos dos bombardeios russos.
"Não temos visibilidade perfeita… (mas) temos uma noção geral e um entendimento muito bom. O Estado Islâmico certamente não está recebendo muita pressão da Rússia", afirmou Kirby.
O governo da Síria, por sua vez, rejeita as alegações americanas. O embaixador sírio em Moscou, Riad Haddad, disse à Sputnik, também nesta quarta-feira, que cerca de 40% da infraestrutura do Estado Islâmico já foi destruída em apenas uma semana de bombardeios.
"Aproximadamente 40%, segundo os dados que temos. Além disso, foram abatidos vários terroristas", afirmou Haddad. Segundo o embaixador, os terroristas "estão recuando na direção da fronteira com a Turquia, país que tradicionalmente lhes dá proteção."
O ataque aéreo perto de Aleppo, no domingo, eliminou praticamente todos os veículos antiaéreos do Estado Islâmico, segundo o Ministério da Defesa da Rússia.
O governo da Síria, por sua vez, rejeita as alegações americanas. O embaixador sírio em Moscou, Riad Haddad, disse à Sputnik, também nesta quarta-feira, que cerca de 40% da infraestrutura do Estado Islâmico já foi destruída em apenas uma semana de bombardeios.
"Aproximadamente 40%, segundo os dados que temos. Além disso, foram abatidos vários terroristas", afirmou Haddad. Segundo o embaixador, os terroristas "estão recuando na direção da fronteira com a Turquia, país que tradicionalmente lhes dá proteção."
O ataque aéreo perto de Aleppo, no domingo, eliminou praticamente todos os veículos antiaéreos do Estado Islâmico, segundo o Ministério da Defesa da Rússia.