“Nós não estamos em condições de tirá-la (a possibilidade de uma zona de exclusão aérea na Síria) da mesa ou de eliminá-la no futuro, mas é algo que não estamos considerando agora… Mesmo as coisas que soam simples, como uma zona de exclusão aérea, tem consequências significativas para decisões estratégicas de longo prazo que precisam ser tomadas”, afirmou Earnest na quarta-feira (7).
John Kirby, entretanto, se recusou a responder diretamente a perguntas sobre os relatórios que John Kerry pediu ao seu pessoal “para continuar a desenvolver a ideia”.
Na terça-feira (6), a pré-candidata favorita para a indicação presidencial do Partido Democrata, Hillary Clinton, reiterou seu apoio a uma zona de exclusão aérea, acrescentando que a Rússia teria que dar o seu ajuda à iniciativa para que seja bem sucedida. No entanto, a posição do presidente dos EUA, Barack Obama, sobre a questão é um pouco diferente.
“Ouço as pessoas oferecendo ideias meia-boca como se fossem soluções, ou tentando minimizar os desafios envolvidos nesta situação. O que eu gostaria de ver as pessoas perguntarem, especificamente, precisamente, é o que exatamente você faria, e como você financiaria? Como você sustentaria? Normalmente, o que você recebe é um monte de lorotas”, disse Obama na semana passada.