Carter havia dito mais cedo, durante encontro com aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em Bruxelas, que as forças russas na Síria começariam a sofrer baixas nos próximos dias, em consequência do seu maior apoio às operações do exército sírio contra os jihadistas do EI.
As considerações do chefe do Departamento de Defesa dos EUA provocaram grande mal-estar em Moscou, levando o major-general Igor Konashenkov, porta-voz da Defesa russa, a declarar que a Rússia nunca se comportou de maneira tão baixa em relação aos militares norte-americanos.
"Em suas avaliações das ações militares dos EUA ao redor do mundo, os oficiais militares russos nunca foram tão baixo, a ponto de expressar publicamente a sua antecipação das mortes de soldados norte-americanos", disse Konashenkov, acrescentando que as observações de Carter "mostram claramente o (baixo) nível de cultura política e o (alto) grau de cinismo de alguns funcionários dos EUA".