Le Pen criticou o governo francês declarando que este está ao lado da política de duplos padrões dos EUA. Após aquele negócio escuro com as armas de destruição em massa no Iraque, não é possível confiar nas palavras de Washington, também disse Le Pen no seu Twitter.
"Depuis l'affaire des armes de destruction massive en Irak, on sait qu'il ne faut pas croire sur parole les Etats-Unis." #LeTalk
— Marine Le Pen (@MLP_officiel) 9 октября 2015
Enquanto a Rússia está lutando contra o grupo terrorista Estado Islâmico para resolver a crise síria, a França está “protegendo” militantes da Frente al-Nusra, que representam a organização terrorista al-Qaeda na Síria, explica Le Pen.
"La France défend al-Nosra, c'est-à-dire al-Qaida, pour lutter contre l'Etat islamique, ce n'est pas rassurant." #LeTalk
— Marine Le Pen (@MLP_officiel) 9 октября 2015
Segundo a líder da Frente Nacional, em vez deste trabalho que não faz sentido, a França deveria lutar junto com a Rússia no Oriente Médio.
Anteriormente nesta semana Le Pen acusou o presidente francês François Hollande de não proteger os interesses nacionais franceses e de seguir as ordens de Washington e Berlim.
Desde 30 de setembro último, a pedido do presidente sírio Bashar Assad, a Rússia iniciou ataques localizados contra as posições do Estado Islâmico na Síria, usando aviões Su-25, bombardeiros Su-24M, Su-34, protegidos por caças Su-30SM.
Os alvos dos ataques são estabelecidos com base nos dados de reconhecimento russo, sírio, iraquiano e iraniano. O embaixador sírio na Rússia, Riad Haddad, confirmou que as missões aéreas são realizadas contra organizações terroristas armadas, e não contra grupos da oposição política ou civis. Além disso, segundo ele, em resultado da operação da Força Aérea russa, já foi destruída cerca de 40% da infraestrutura do Estado Islâmico.