O programa, vigente desde há cerca de um ano, custou ao Departamento de Defesa 500 milhões de dólares, mas não produziu os resultados desejáveis.
O respectivo anúncio foi previsto para esta sexta-feira, mas nem por isso perde importância e relevância.
"Eu não foi satisfeito com os primeiros esforços" do programa, disse Ashton Carter, secretário da Defesa dos EUA, citado pelo The New York Times, durante uma coletiva conjunta com o seu colega britânico, Michael Fallon.
Os EUA mantinham campos de treinamento na Jordânia, no Catar, na Arábia Saudita e nos Emirados Árabes Unidos (EAU). Estes centros serão, a partir de agora, substituídos por um só centro que será situado na Turquia.
A agência Reuters cita Carter dizendo também que o governo dos EUA apresentará em breve umas "sugestões" relativamente ao programa de treinamento da oposição síria.
"Eu acho que ele [o presidente dos EUA, Barack Obama] irá, no futuro mais próximo, fazer públicas as sugestões, previamente aprovadas por ele e que bós intentamos levar a cabo", disse Carter.
A falha do programa governamental estadunidense foi revelada no início de setembro, quando Washington reconheceu desconhecer o paradeiro de representantes da assim chamada oposição moderada síria que participavam dos treinamentos.
Os treinamentos visam aumentar o poder de combate da oposição síria para se opor, supostamente, ao Estado Islâmico, grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países. No entanto, a oposição tem outro inimigo, o presidente sírio Bashar Assad, que Moscou considera como legítimo.