Segundo a mulher demitida, Deborah Schoenfeld, moradora do estado de Maryland, que trabalhava na clínica dentária da Força Aérea dos EUA na cidade de Fort Meade, ela foi submetida a humilhações com base na sua religião.
No processo judicial apresentado por parte da Fundação Militar de Liberdade Religiosa, diz-se que ela foi mesmo proibida de praticar ioga com o fundamento de que, desta forma "poderia chamar o diabo".
A investigação realizada pela fundação mostrou que os antigos colegas da mulher lhe proibiram de ouvir música indiana, porque não era cristã, e declararam abertamente que, após Deborah ter sido demitida, em vez da “bruxa” chegou ao escritório uma verdadeira “fada”, ou seja, uma mulher cristã.
A história provocou a reação na própria Índia. O secretário-geral do Conselho Mundial Hindu (Vishv Hindu Parishad) Surendra Kumar Jain declarou:
“A discriminação religiosa é só uma parte da cultura americana. Além disso, existe a discriminação racial aberta. Acho que a investigação do caso deve ser realizada, para que o culpado seja punido.”
Surendra Kumar Jain também sublinhou:
Guru Saiyyad Salauddin Pasha comentou a situação à Sputnik:
“A ioga é uma herança antiga da cultura indiana, útil tanto para a saúde física como para a mental. […] Praticamos ioga só para nós mesmos, isso não afeta os outros. A ioga é um fluxo de energia positiva, e não negativa. Eu não consigo entender o que provocou tal conflito. Aqueles que acreditam que é mau, devem experimentar e ver que não é. Todo mundo pratica ioga atualmente não importa se você é hindu ou muçulmano. Eu mesmo sou muçulmano de nascimento, mas eu toda a minha vida pratico e ensino ioga a outros.”