A crise pode privar o governo de Merkel do direito de tomar decisões por conta própria, afinal a atual situação só poderá ser resolvida a partir de um esforço conjunto europeu, escreveu o jornal.
A solução da crise de imigração não se trata de investimentos financeiros, mas de princípios morais. É importante encontrar uma forma aceitável de saída deste quadro o mais rápido possível, no entanto, a solução mostra-se difícil já que os líderes europeus têm mantido atitudes completamente opostas acerca da questão, o que resulta numa atmosfera tensa para a Europa, disse o periódico.
Dilacerada por contradições, a União Europeia é lenta e ociosa. Por exemplo, o primeiro-ministro húngaro Viktor Orban está convencido de que as fronteiras devem ser fechadas no intuito de frear o novo influxo de imigrantes. Já a chanceler alemã Angela Merkel, pelo contrário, acredita que as fronteiras precisam ser mantidas abertas.
De acordo com Gentiloni, as primeiras reações ao seu chamado foram positivas.