Grã-Bretanha alegadamente deixou pilotos atacar aviões russos

© AFP 2023 / SAFIN HAMEDInstrutor britânico em treinamento com combatentes curdos iraquianos nos arredores de Arbil em novembro de 2014
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A embaixada russa solicitou que o Ministério das Relações Exteriores britânico explique a informação publicada na mídia segundo a qual as autoridades da Grã-Bretanha tinha tomado a decisão de deixar os pilotos que participam da operação da coalizão internacional liderada pelos EUA atacar os aviões russos.

Antes o tablóide britânico Daily Star citou as fontes militares anônimas que informou que os pilotos podem atacar os aviões russos no espaço aéreo do Iraque em caso da ameaça à vida.

“Nós estamos preocupados com a informação da mídia uma vez que se trata das fontes de altos funcionários do gabinete. Fizemos uma solicitação urgente no Ministério das Relações Exteriores da Grã-Bretanha. Ao mesmo tempo, não está clara a hipótese própria do conflito potencial dos aviões britânicos e russos no ar em cima do Iraque. Se sabe que a aviação russa não participa dos ataques contra as instalações do Estado Islâmico no território deste Estado”, disse o embaixador russo Aleksandr Yakovenko à agencia RIA Novosti.

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Desde 30 de setembro a Rússia começou a realizar ataques aéreos contra as instalações do Estado Islâmico (EI) na Síria sob o pedido do presidente Bashar Assad. Por enquanto a Força Aeroespacial russa fez duas centenas de ataques contra os terroristas, destruindo cerca de 300 militantes, campos de treinamento, centros de comando, armazéns dos armamentos e outras instalações. Além disso, 26 mísseis de cruzeiro foram lançados pelos navios da Frota do mar Cáspio que atingiram com sucesso os alvos do EI.

O Estado-Maior russo disse que os militantes do EI sofrem perdas significativas e estão mudando o tático, se escondendo nas povoações. Segundo os militares russos, os alvos são escolhidos na base dos dados da inteligência russa, síria, iraquiana e iraniana. Se usam armamentos de alta precisão.

O embaixador da Síria para a Rússia, Riad Haddad, confirmou antes que os ataques são realizados contra os agrupamentos armados, nem a oposição ou civis. Segundo ele, cerca de 40% das infraestruturas jihadistas no país árabe foram destruídas desde o início das operações militares russas.

No domingo (11) o presidente russo negou a possibilidade de uma operação no solo sírio.

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