Apesar das declarações dos EUA de que esta visita havia sido planejada de antemão, fontes no governo do Chipre apontam a ligação entre a chegada do destróier dos EUA à ilha e o início da operação da Rússia na Síria. Divulga-se também que o navio chegou ao porto do Chipre no quadro da estratégia de fortalecimento da cooperação entre a OTAN e os aliados.
A entrada do destróier americano nas águas territoriais do Chipre mostra o desejo da OTAN de manter todos os seus elementos e aliados sob controle da Aliança.
O capitão do destróier Donald Cook, Charles E. Hampton, sublinhando que esta é já a segunda entrada do navio nos portos da ilha nos últimos 18 meses, disse o seguinte:
“Nós pretendemos ampliar a cooperação com os nossos aliados mais próximos na região, Junto com os nossos parceiros cipriotas, fazemos todo o possível para garantia a paz e a estabilidade na região”.
Ao mesmo tempo, fontes no governo da ilha disseram à Sputnik que o fortalecimento da cooperação com os EUA não irá ser orientado contra terceiros países como a Rússia, por exemplo. Eles não negaram a conexão entre a chegada do destróier e a realização da operação aérea por parte da Rússia na Síria, frisando que o Chipre é um elemento-chave quanto à manutenção da estabilidade e equilíbrio de forças na região.