O centro é uma ferramenta importante no combate ao Estado Islâmico (grupo terrorista proibido na Rússia). Criado há uma semana pelos esforços conjuntos do Iraque, Síria, Irã e Rússia, já contribuiu para a campanha aérea russa na Síria (que Moscou realiza após pedido de Damasco, segundo informações oficiais), fornecendo informações sobre as posições e infraestrutura dos terroristas.
Mais cedo nesta semana, informava-se que o líder do Estado Islâmico, abu Bakr al-Baghdadi, pode ter sido ferido no resultado de um ataque do exército iraquiano que alvejou inclusive a sua escolta.
A Rússia só está realizando uma operação na Síria de apoio ao exército sírio no seu combate ao Estado Islâmico. No início da semana em curso, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, explicando as ações russas na Síria, explicou que a pouca eficiência das ações da coalizão internacional liderada pelos EUA demonstrou que ataques aéreos por si sós pouco valem – tal como os ataques terrestres. O que é preciso é a conjugação do combate terrestre (do exército sírio) e aéreo (neste caso, da Rússia).
Na entrevista à Sputnik, Ammar Toama não descartou a possibilidade de a Rússia começar uma campanha contra o Estado Islâmico também no território iraquiano:
"Eu não acredito que possa haver um obstáculo no desenvolvimento da coordenação e do apoio russo no combate ao terrorismo no Iraque, para que isso possa incluir golpes aéreos contra as posições do Estado Islâmico. Eu acredito que não há nenhuma objeção a isso, nem da parte do governo, nem dos poderes políticos".
Porém, Kremlin já precisou que tal opção só será possível se houver um pedido oficial de Bagdá.
Em 30 de setembro, a Rússia autorizou o envio da sua Força Aeroespacial à Síria para ajudar o país no seu combate ao Estado Islâmico. A autorização foi aprovada após o pedido correspondente do lado sírio.