Cúpula da UE: mais críticas à atuação russa na Síria e desejo de derrubar Assad

© AP Photo / Michel Euler, FileSede do Conselho Europeu em Bruxelas
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A União Europeia mais uma vez manifestou preocupação com as atividades russas na Síria e reiterou sua posição de considerar impossível uma paz sustentável no país com o atual governo. Assim deixa claro a declaração final da cúpula da UE, realizada nesta quinta-feira (15).

“Não há possibilidade de uma paz de longo prazo na Síria com a permanência do governo atual e até que todas as partes componentes da sociedade síria tenham atendidas as suas aspirações legais. O Conselho Europeu manifestou preocupação com os ataques russos à oposição síria e civis, bem como com o risco da escalação militar”, comunicaram os líderes dos países membros da UE.

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O direito internacional admite o uso de força no território de uma terceiro Estado se assim for autorizado pelo Conselho de Segurança da ONU, ou em casos de autodefesa, ou em caso de solicitação das autoridades desse terceiro país. 

A coalizão, liderada por EUA, realiza ataques sobre as posições do Estado Islâmico desde setembro de 2014, sem coordenação com o governo da Síria e sem autorização do Conselho de Segurança da ONU. 

Por outro lado, a Rússia, em 30 de setembro deste ano e por solicitação do presidente Bashar Assad, começou a realizar ataques pontuais às instalações do Estado Islâmico (EI) na Síria. Desde o início da operação, Rússia realizou cerca de 100 ataques, atingindo centros de comando, campos de treinamento e depósitos de munições. Além disso, a Flotilha russa no mar Cáspio disparou 26 mísseis contra alvos do EI.

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