O relatório foi publicado pelo secretário de Estado, John Kerry, em Washington nesta quarta-feira (14).
"Infelizmente, as páginas deste documento contêm relatos de violações de direitos de minorias religiosas em tais países como Mianmar, Irã, Paquistão, Rússia, Arábia Saudita e outros", manifestou Kerry.
Abordando a questão da Rússia, o documento lembra que no país como religiões tradicionais são reconhecidos cristianismo, islã, judaísmo e budismo com o reconhecimento do “papel especial da Igreja Russa Ortodoxa” que, segundo diz o documento, é proporcionada privilégios como "nenhum outro grupo religioso".
Não é a primeira vez que os EUA criticam a Rússia nos seus relatórios sobre a liberdade religiosa. O Ministério do Exterior russo nega estas acusações que segundo a Chancelaria russa são exageradas e contêm queixas apresentadas anteriormente.
O relatório não inclui resenha de liberdade religiosa nos próprios EUA enquanto muitos opinam que o país não respeita as garantias religiosas prometidas pela Constituição americana. Por exemplo, um casal cristão, donos de uma padaria, que recusou-se a fazer um bolo para um casal lésbico foram obrigados a pagar 135 mil dólares por danos de "sofrimento emocional".
Além disso, um caso grave de discriminação religiosa foi recentemente registrado quando os colegas de uma funcionária que trabalhava em clínica odontológica da Força Aérea dos EUA no estado de Maryland descobriram que ela pregava o hinduísmo e submeteram a humilhações chamando lhe de "bruxa" e "satanista" e. Depois, como resultado das reclamações, ela foi demitida.
Na sequência o crime que aconteceu neste domingo (11) um dos irmãos Lucas Leonard de 19 anos foi levado a um hospital pela sua família na segunda-feira (12) e morreu no mesmo dia.
O seu irmão Christopher, de 17 anos, também foi hospitalizado e neste momento permanece em condição grave, segundo a polícia que investiga a tragédia.